Deriva
continental
No início do século XX, o cientista alemão Alfred Wegener
desenvolveu uma teoria chamada deriva
continental, que originou os estudos sobre os movimentos das placas tectônicas.
Segundo essa teoria, os continentes atuais são originários de
um único e gigantesco continente que existiu há centenas de milhões de anos, denominado
Pangeia.
Wegener chegou a essa conclusão depois de observar, por
exemplo, que a costa leste da América do
Sul parecia se encaixar na costa oeste do continente africano. Além disso,
alguns fósseis de animais e vegetais que viveram na mesma época, há milhões de
anos, foram encontrados tanto na América quanto na África e em outros
continentes.
Há cerca de 230 milhões de anos, o continente Pangeia teria
começado a se dividir em dois grandes blocos: Laurásia e Gondwana. Esses blocos
também teriam se afastado lentamente um do outro e se fragmentado. Esse
processo, de milhões .
Laurásia Hemisfério Norte, incluindo a América do Norte,
Europa, Ásia do Norte e Japão, Gondwana
constitui os continentes do
hemisfério sul, incluindo a Antártida, América do Sul, África, Madagáscar,
Seicheles, Índia, Oceania, Nova Guiné, Nova Zelândia, e Nova Caledónia
No final da década de 1960, a ciência propôs a teoria das
placas tectônicas para explicar os movimentos dos continentes.
Há 230 milhões de anos
O continente único, chamado Pangeia,
começou a se dividir.
Há 200 milhões de anos A fragmentação de Pangeia deu origem
a dois blocos de terra: Laurásia e Gondwana.
Há 135 milhões de anos
Laurásia e Gondwana também se desintegraram. Note que já é possível identificar,
por exemplo, as atuais América do Norte
(1), Eurásia ou bloco Europa-Ásia (2), América
do Sul (3) e África (4).
Formação atual Nos
últimos milhões de anos, a Índia (7) colidiu
com a Eurásia (2), completando- se a separação entre a Europa e a América do
Norte (1)
O movimento das placas
Deriva “continental” é um termo equivocado, pois na
realidade o que está à deriva são as
placas que estão flutuando, com as porções
mais elevadas ficando expostas ao ar enquanto se deslocam sobre as placas que estão em grande medida
submersas, em um processo dinâmico graças ao qual a superfície da Terra é
continuamente resenhada
Em uma borda de cada placa, uma rocha derretida nova sobe do
manto terrestre e empurra as placas, separando-as. Esse é o espalha- mento
do assoalho oceânico [...]. Na outra borda da placa, uma rocha antiga está
sendo empurrada para baixo, para zonas mais profundas,
AS PLACAS TECTÔNICAS EM MOVIMENTO
A litosfera (ou crosta terrestre) é composta de materiais
rochosos, denominados placas tectônicas.
Essas placas flutuam sobre o material do manto e movem-se muito lentamente,
cerca de alguns centímetros por ano, ora se aproximando, ora se afastando uma
da outra .
Esse movimento é causado pelas correntes de convecção, por
meio das quais os materiais mais quentes
do manto sobem para perto da base da litosfera. Ao chegar, eles perdem calor e descem, dando ugar aos materiais mais quentes que estão
subindo. As correntes
causam o deslocamento das placas Os limites entre as placas tectônicas em
movimento podem ser convergentes as placas se chocam e há colisão), divergentes
(as placas se separam e se afastam) ou transformantes (as placas atritam ao
lado uma da outra). Esses movimentos contribuem para a modificação contínua da
superfície terrestre.
Há 50 milhões de anos, a Índia era uma ilha que se movia
lentamente na direção da Ásia. Embora
hoje seja parte do continente asiático, a Índia na verdade é a ponta
setentrional da Placa Australiana, que foi
empurrada para cima ao colidir com a Placa Eurasiana.
A Cordilheira do Himalaia emergiu ao longo da linha onde
essas massas de terra se encontram. No
decorrer dos últimos 40 milhões de anos,
o Monte Everest, feito de material que outrora jazia no calmo fundo do mar,
foi empurrado para cima e se tornou o ponto mais alto da Terra.
A formação das montanhas e a expansão dos oceanos
Nos locais onde as placas colidem, formam-se dobramentos,
dando origem às grandes cadeias de montanhas. Muitas vezes, quando duas placas
se chocam, ambas se dobram, elevando-se — a Cordilheira do Himalaia, na Ásia,
surgiu dessa maneira. Em outros casos, a borda de uma das placas entra embaixo
da outra, sofre dobramento, como nos Andes, na América do Sul.
Os locais em que se dá o afastamento de placas são marcados pela ocorrência de terremotos e pela
atividade vulcânica sso acontece, por
exemplo, no meio do oceano Atlântico .
na Cordilheira Mesoceânica. A pressão exercida pelo magma na crosta oceânica gera falhamentos e
afastamento das placas. O magma sai pelas fendas entre essas placas e se
solidifica, formando novas rochas na crosta terrestre. Dessa maneira, ocorre a
expansão do fundo oceânico. No exemplo abaixo, vemos a atuação divergente das
placas.
Alfred Wegner
Referencias bibliográfica
Adas melhem Expedições geográfica Editora moderna São paulo 2018
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Moreira joão Carlos Geografia Geral e do Brasil Editora Scipione São Paulo 2016
Sene Estaquio de sé Geografia Geral e do Brasil Editora Atica São Paulo 2016
Ameilda lucia Marina Alves Fronteiras da globalização Editora Atica São Paulo
Rigolin Tercio Barbosa fronteiras da globalização Referencias bibliográfica