sexta-feira, 10 de junho de 2022

Deriva continental " origem dos continentes "

 

 Deriva   continental  

No início do século XX, o cientista alemão Alfred Wegener desenvolveu uma  teoria chamada deriva continental, que originou os estudos sobre os movimentos das placas tectônicas.

Segundo essa teoria, os continentes atuais são originários de um único e gigantesco continente que existiu há centenas de milhões de anos, denominado Pangeia. 

Wegener chegou a essa conclusão depois de observar, por exemplo, que a costa  leste da América do Sul parecia se encaixar na costa oeste do continente africano. Além disso, alguns fósseis de animais e vegetais que viveram na mesma época, há milhões de anos, foram encontrados tanto na América quanto na África e em outros continentes.

Há cerca de 230 milhões de anos, o continente Pangeia teria começado a se dividir em dois grandes blocos: Laurásia e Gondwana. Esses blocos também teriam se afastado lentamente um do outro e se fragmentado. Esse processo, de milhões .

Laurásia   Hemisfério Norte, incluindo a América do Norte, Europa, Ásia do Norte e Japão, Gondwana  constitui  os continentes do hemisfério sul, incluindo a Antártida, América do Sul, África, Madagáscar, Seicheles, Índia, Oceania, Nova Guiné, Nova Zelândia, e Nova Caledónia

No final da década de 1960, a ciência propôs a teoria das placas tectônicas para explicar os movimentos dos continentes. 

Há 230 milhões de anos  O continente único, chamado Pangeia,  começou a se dividir.

Há 200 milhões de anos A fragmentação de Pangeia deu origem a dois blocos de terra: Laurásia e Gondwana.

Há 135 milhões de anos  Laurásia e Gondwana também se desintegraram. Note que já é possível identificar, por exemplo, as atuais  América do Norte (1), Eurásia ou bloco Europa-Ásia (2),   América do Sul (3) e África (4). 

Formação atual  Nos últimos milhões de anos, a Índia (7)  colidiu com a Eurásia (2), completando- se a separação entre a Europa e a América do Norte (1)

O movimento das placas 

Deriva “continental” é um termo equivocado, pois na realidade o  que está à deriva são as placas que estão flutuando, com as porções   mais elevadas ficando expostas ao ar enquanto se deslocam sobre  as placas que estão em grande medida submersas, em um processo dinâmico graças ao qual a superfície da Terra é continuamente resenhada 

Em uma borda de cada placa, uma rocha derretida nova  sobe do  manto terrestre e empurra as placas, separando-as. Esse é o espalha- mento do assoalho oceânico [...]. Na outra borda da placa, uma rocha antiga está sendo empurrada para baixo, para zonas mais profundas, 

AS PLACAS TECTÔNICAS EM MOVIMENTO 

A litosfera (ou crosta terrestre) é composta de materiais rochosos, denominados  placas tectônicas. Essas placas flutuam sobre o material do manto e movem-se muito lentamente, cerca de alguns centímetros por ano, ora se aproximando, ora se afastando uma da outra .

Esse movimento é causado pelas correntes de convecção, por meio das quais os materiais mais quentes  do manto sobem para perto da base da litosfera. Ao chegar, eles   perdem calor e descem, dando  ugar aos materiais mais quentes que estão subindo. As correntes

causam o deslocamento das placas  Os limites entre as placas tectônicas em movimento podem ser convergentes as placas se chocam e há colisão), divergentes (as placas se separam e se afastam) ou transformantes (as placas atritam ao lado uma da outra). Esses movimentos contribuem para a modificação contínua da superfície terrestre.

Há 50 milhões de anos, a Índia era uma ilha que se movia lentamente  na direção da Ásia. Embora hoje seja parte do continente asiático, a Índia na verdade é a ponta setentrional da Placa Australiana, que foi   empurrada para cima ao colidir com a Placa Eurasiana.

A Cordilheira do Himalaia emergiu ao longo da linha onde essas massas  de terra se encontram. No decorrer dos últimos 40 milhões de anos,  o Monte Everest, feito de material que outrora jazia no calmo fundo do mar, foi empurrado para cima e se tornou o ponto mais alto da Terra.

A formação das montanhas e a expansão dos oceanos

Nos locais onde as placas colidem, formam-se dobramentos, dando origem às grandes cadeias de montanhas. Muitas vezes, quando duas placas se chocam, ambas se dobram, elevando-se — a Cordilheira do Himalaia, na Ásia, surgiu dessa maneira. Em outros casos, a borda de uma das placas entra embaixo da outra, sofre dobramento, como nos Andes, na América do Sul.

Os locais em que se dá o afastamento de placas são marcados   pela ocorrência de terremotos e pela atividade vulcânica  sso acontece, por exemplo, no meio do oceano Atlântico  .

na Cordilheira Mesoceânica. A pressão exercida pelo  magma na crosta oceânica gera falhamentos e afastamento das placas. O magma sai pelas fendas entre essas placas e se solidifica, formando novas rochas na crosta terrestre. Dessa maneira, ocorre a expansão do fundo oceânico. No exemplo abaixo, vemos a atuação divergente das placas.

 

 




                                              

                                                  Alfred Wegner 

  Referencias  bibliográfica   

 Adas melhem       Expedições geográfica  Editora  moderna    São paulo  2018

Adas sérgio         Expedições  geográfica   Editora   moderna   São paulo  2018 

Moreira  joão Carlos   Geografia  Geral e do Brasil  Editora  Scipione  São Paulo 2016

Sene Estaquio de sé    Geografia Geral e do Brasil Editora Atica  São Paulo  2016  

Ameilda lucia  Marina Alves  Fronteiras da globalização  Editora Atica São Paulo     

Rigolin Tercio Barbosa  fronteiras da  globalização   Referencias  bibliográfica   

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Chegada da família real no Brasil

  As relações entre Brasil e Europa no século XIX Chegada da família real no Brasil  Diversos fatores contri...